A playlist vai muito além do som do ambiente e pode influenciar na relação emocional com a atividade física e interferir nos níveis de disposição ou rejeição. Entenda os efeitos da música da academia no seu cérebro

A música é uma expressão artística presente nos mais diversos momentos da vida, desde os fones de ouvido que são companheiros inseparáveis de muita gente, até comemorações e trilhas sonoras cinematográficas que marcaram época. E na hora de malhar? O som que embala os seus treinos podem impactar diretamente a relação afetiva construída com a atividade física.

Isso acontece porque o cérebro humano cria associações entre os sons e melodias e nosso estado de espírito. É por isso que temos em nosso repertório pessoal seleções musicais que amamos escutar para dançar, mas que não fariam parte de um almoço de família. Outras que nos dão vontade de fazer uma bela caminhada no parque, enquanto algumas podem trazer tristeza.

É um universo de significados, representações e percepções distintas, tornando possível afirmar que cada pessoa experimentará uma vivência diferenciada. Esse tipo de arte aciona diversas áreas cerebrais, podendo ainda induzir atos, pensamentos e emoções, como ocorre com a música religiosa, romântica ou com uma mais agitada.

Na maioria das academias de ginástica os alunos já chegam embalados pela trilha sonora padrão daquele local. Com algumas variações, no geral a aposta é em seleções que combinam eletrônico e dance. A intenção é clara: trazer entusiasmo e despertar um maior nível de energia nos frequentadores.

Mas já que a música é algo tão individual, será que um apaixonado pelo Rock n’ Roll não se sentiria muito mais animado ao som de Guns and Roses? Para um fã de sertanejo, por sua vez, pode ser que nada seja tão estimulante quanto Henrique e Juliano. O mesmo se aplica para qualquer outro estilo musical na relação com seus seguidores.

Como a música atua no cérebro

Após o som ser transmitido por moléculas através do ar, ele chega ao tímpano, que se agita para dentro ou para fora, conforme a amplitude e volume do som que recebe, e também da altura desse som, isto é, se ele é grave ou agudo. Entretanto, nesse estágio, o cérebro recebe apenas uma informação incompleta, sem distinção do que o barulho realmente representa – se ele é de vozes, do vento, de máquinas etc. O resultado final, decodificado pelo cérebro, representa uma imagem mental do mundo físico, que é gerado a partir de uma longa cadeia de eventos mentais.

O primeiro processo dessa cadeia, pode-se dizer que é a “extração de características”, quando o cérebro apenas percebe as características básicas da música, por meio das redes neurais especializadas. Nessa fase, o som é decomposto em elementos básicos como altura, timbre, localização no espaço, intensidade, entre outros.

Isso ocorre nas partes periféricas do cérebro. O segundo passo ocorre nas partes superiores cerebrais, quando é preciso integrar essas informações básicas adquiridas, de forma a obter uma percepção completa. Na sequência vêm as emoções e a interpretação social individual que cada um vai dar a música que estiver ouvindo.

Na BODYPULSE a Playlist é sua
A trilha sonora que acompanha os treinos dos clientes BODYPULSE não poderia fugir do conceito de personalização, individualidade e atendimento VIP presente em toda a estrutura dos estúdios da marca.

Antes de começar a sessão, o aluno pode informar ao seu treinador físico a sua preferência de estilo, artista ou até mesmo indicar uma playlist que será executada ao longo dos 20 minutos de atividades físicas de eletroestimulação.

A intenção é construir as melhores memórias afetivas possíveis em quem frequenta uma das unidades BODYPULSE. Se as as músicas do coração nos acompanham em todos os momentos do dia a dia, por que no momento dedicado a cuidar da saúde, bem estar e boa forma física seria diferente?

E você, qual som te estimula? Qual a trilha sonora perfeita para embalar os seus treinos físicos? Conta pra gente.